sexta-feira, 6 de agosto de 2010

ENTRE O ERRO E O ACERTO

Que triste destino

de um ser perdido,

sofrido, exaurido,

por não saber errar;



tão só, pequenino,

de queixo caído

e coração partido,

por não querer chorar;



gentil, tão fino,

por dentro, ferido,

do caminho, banido,

sem poder voltar;



que’incrível destino,

volto a lamentar,

faço tudo sem zelo

para, com erro, festejar;



mas, enfim,

ai de mim,

é mesmo assim,

não consigo, é o fim,

do acerto, escapar!



Nota do autor:

“Erro e acerto, qual dos dois tem conserto?”

 
Roberto Armorizzi

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