Este texto não é para ser interpretado de forma literal.
Quero, neste momento, expor uma questão, que a despeito de opiniões contrárias, reputo filosófica.
Tomemos como exemplo demonstrativo, a chuva.
Em qualquer lugar, ao ar livre, onde não haja qualquer coisa que sirva de cobertura, a chuva pode cair ao chão sem nenhum motivo impediente.
Dentro de uma casa ou em qualquer outro ambiente fechado, a chuva geralmente não cai em seu interior, em razão de um fator impeditivo que pode ser um telhado ou algo que o valha. Porém, se houver orifícios, rachaduras, etc., no recinto, a água da chuva poderá cair no interior desse espaço coberto.
Mas há lugares onde a chuva não tem possibilidade alguma de cair. Tais lugares situam-se, por exemplo, no fundo do mar, uma vez que tal ambiente é composto, em sua totalidade, obviamente de água.
Agora, deve-se formular uma pergunta em razão da suposta validade de sentido, pelo menos do ponto de vista da quantidade.
Para quê chover sobre o mar?
Isto é algo incompatível com a lógica, uma vez que já há quantidade suficientemente grande de água no oceano, inviabilizando a necessidade da chuva.
O que se pode aproveitar da leitura de um texto como este?
Eis a questão...
Nota do autor.
Estamos cercados de um completo caos universal. Nossas mentes é que interpretam o universo caótico que nos rodeia, categorizando, ou seja, medindo, quantificando, qualificando, analisando, nomeando, etc. São, assim, criados diversos paradigmas que nos dão ilusão de organização e equilíbrio.
A linguagem nos permite brincar com as significações criadas.
Roberto Armorizzi
terça-feira, 21 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
METÁFORA DA “LAMBANÇA”
“Lambança”,
balança
não alcança.
Nota do autor.
"Não dá para mensurar, com ética, certos comportamentos."
balança
não alcança.
Nota do autor.
"Não dá para mensurar, com ética, certos comportamentos."
terça-feira, 14 de setembro de 2010
NÃO ACHEI UM TÍTULO PARA ESTE TEXTO
Castelo, soldado a bater;
soldado, castelo a beber!
Farinha, barriga a encher;
barriga, farinha a caber!
Fazenda, cavalo a correr,
cavalo, fazenda a querer!
Pessoa, cidade a crescer;
cidade, pessoa a sofrer!
Nota do autor.
‘A “desordem da ordem” tirou-me o sentido de encontrar um título para esta poesia e de expressar uma nota que não fosse esta explicação.’
Roberto Armorizzi
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
TRAÇOS ETERNOS
Quero olhar para você
e cantar suas canções,
quero falar com você
e ouvir suas razões;
é tão bom saber
que traços eternos
levam luzes
de seus pensamentos;
é bom compreender
que longos invernos
encerram mil sombras
de tantos momentos;
mas para que chorar,
se vale a pena sorrir?
Então;
“apague” a sombra,
vem, na luz, investir;
“acenda” o brilho,
par’a vida seguir.
Nota do autor.
‘Não faça caso da luz perdida. “Acenda” o brilho.’
Roberto Armorizzi
e cantar suas canções,
quero falar com você
e ouvir suas razões;
é tão bom saber
que traços eternos
levam luzes
de seus pensamentos;
é bom compreender
que longos invernos
encerram mil sombras
de tantos momentos;
mas para que chorar,
se vale a pena sorrir?
Então;
“apague” a sombra,
vem, na luz, investir;
“acenda” o brilho,
par’a vida seguir.
Nota do autor.
‘Não faça caso da luz perdida. “Acenda” o brilho.’
Roberto Armorizzi
BOM-DE-BOLA
É certo que o mundo é‘uma bola,
que está sempre por um segundo,
porém, jamais é “bom-de-bola”
aquele que “chuta o mundo”!
Nota do autor.
“A vida é bola no pé.”
Roberto Armorizzi
que está sempre por um segundo,
porém, jamais é “bom-de-bola”
aquele que “chuta o mundo”!
Nota do autor.
“A vida é bola no pé.”
Roberto Armorizzi
ALITERAÇÕES SOBRE O “COMER”
Conversas amáveis,
de formas “cantáveis”,
fingindo duráveis,
enfim, só “gozáveis”;
manjares “comíveis”,
saltando seus níveis,
mostrando, visíveis,
os dons acessíveis;
emoções volúveis,
momentos tão dúbeis
questões insolúveis,
que vivem nas “nuvens”.
Nota do auto.
“Situações as quais comer nem sempre é comer.”
Roberto Armorizzi
sábado, 4 de setembro de 2010
QUESTÃO FILOSÓFICA
Deus existe?
Homem insiste?
Diga, Nietzsche!
Nota do autor.
“Uma resposta em cada um”
Roberto Armorizzi
Homem insiste?
Diga, Nietzsche!
Nota do autor.
“Uma resposta em cada um”
Roberto Armorizzi
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