sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

VALORES


É na fronteira dos céus
que os bons se defrontam,
e na total varredura,
as vassouras se encontram,

sem, no entanto, deixarem
de soltar piaçabas,
as quais “sujam”
a limpeza do chão.

Cal da terra,
claro berço da vida,
céu e chão,
doce ilusão perdida.

Nota do autor.
“Procuramos no céu o que está na terra.”

Um comentário:

  1. Caríssimo Roberto Armorizzi,
    Gostei especialmente deste poema!
    Está tão natural quanto o que ambicionava expressar, acho.
    Já agora, convido-o a visitar o meu blog, uma vez que também escrevo poesia e desejo-lhe um bom resto de Natal e feliz ano novo!
    Cumprimentos poeticonatalícios,

    António Botelho
    http://poesiasdeantoniobotelho.blogspot.com/

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