terça-feira, 31 de janeiro de 2012

REVÉS DO TEMPO


No último tempo,
sempre ao revés do vento,
ela aqui está.

QUAL O MELHOR SORRISO?

Pensar sorrindo,
a si, mentindo,
“não existindo”.

Sorrir pensando,
só “inventando”,
nunca sonhando.

Vai de improviso,
pois é preciso
um bom sorriso.

Ah, é tão lindo
sorrir sorrindo!

sábado, 21 de janeiro de 2012

PENSAMENTO

Pessoas podem surgir do nada e cair de para-quedas em nossas vidas. Isto é normal. Mas se elas se intitularem nossas amigas, pode ser complicado. Amizade se faz com o tempo, no passo-a-passo. Ela não surge, nem se vai num simples flash. Se assim for, não é amizade.

sábado, 14 de janeiro de 2012

SILÊNCIO SECULAR


Não fiz o silêncio que pedias.
Não sabia se eras mesmo tu.

Meu maior medo é que a passagem
tenha se fechado
quando gritei para ires embora.

Não suportei
meu pusilânime pavor noturno.

Perdão!
Tu sempre serás meu amor secular!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

FAÇA MAIS AMOR


Se a guerra,
o amor, enterra,
a vida, encerra,
o filho, desterra;

se a guerra,
o mundo, emperra,
por que ele berra
guerra?!

Faça mais amor,
a paz é sempre necessária!

Nota do autor.
“Este é um poema de amor e paz.”

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

MEU ANJO LILÁS

                                 

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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

PÁSSARO DE SOFIA


Quando o frio olhar da noite via
todo o saber da vida, que sucumbia,

veio em luz comer na mão de Sofia,
leve e grande pássaro da sabedoria,

qual raio de sol iluminando mentes rasas,
chegou batendo um grande livro como asas,

sobrevoou mil lindos campos com o vento,
e bem assim correu cidades num momento,

soltando plumas de amor e bem querer,
e cobriu homens de elementos do saber.

PEDAÇOS DA ALMA


Perdão,
se pede,
não se perde,
perdoa,
perdoo,
peço perdão...

Triste ida,
reclama vida.
Sem ela,
drama,
vela,
chama,
zela,

chama,
a ela,
vela ...

Não vi,
perdi,
partiu,
não vivi ...

Queria cantar
encantado canto,
mas desconto
o som
não cantado,
em meu tanto
cansado,
e me ponho calado.

Vestido,
me ponho,
em roupão
medonho,
vertido,
me engano,
tão dentro
do pano.

Sem vestes,
me cubro
de chumbo
insano,
meu traço
humano
se vai,
deste plano.

Vem dela
meu traço,
nas telas
que faço,
pintando
do ontem,
tão belas,
eu trago,
mas hoje,
chorando,
não fico,
me apago ...

Perder,
nem pensar,
preciso ficar!

Minhas dores,
vão aí,
meu carinho,
está aqui,
o que pedes,
não ouvi,
o que queres,
escrevi,
o que sonho,
não pedi,
o que amo,
vem de ti.

Vida
não seguida
triste partida.

Morro
só de ver
o que morre
sem querer.

Que tolo fui
em não olhar,
que triste sou
ao ver agora,
passar a chuva,
assim mergulho
em água turva.

Bem que queria
não ser assim,
mas voz se cala
dentro de mim.

Um leve sonho,
que foi feliz,
não escapou,
nem por um triz.

Rosto cruel,
eu vejo agora,
é minha vida
que ora chora.

As minhas unhas,
sujas de ilusão,
esgravatam sonhos
perdidos no chão.


Nota do autor.
“Pedaços do eu na fragmentação das aparências.”