De amores, eu venho
Oh! Sombras diurnas
Amor hoje eu tenho
Das luzes noturnas
É fácil ficar sossegado
Quando se tem calçado
Penoso é vencer percalço
Quando se está descalço
Altura, perde o avião,
Será que vai bater no chão?
Será que Deus vai pôr a mão?
O amor de cada coração
Vai se juntando em oração
E, arremete, a salvação.
O voejar de um morcego
Medo da noite, provoca
Só fico em paz quando chego
Dentro de minha maloca
Não olhe para a face
Apenas disfarce
Não queira, ao espelho
Mostrar-se
Olhar-se
Ou mesmo dar-se
Sem antes, ao quadro, pintar-se