Refugo os ombros,
ante a fera da decência,
embrulho o ânimo,
entre o belo e a carência,
faço-me escombros,
sob a queda e a pungência,
torno-me antônimo,
do mistério da aparência,
ando em círculos,
na floresta da pendência,
findo o ciclo,
a vagar na providência,
vejo currículos,
ao sabor da ingerência,
e perco afetos,
no pesar da impotência.
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